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Injeção Intravítrea

A injeção intravítrea é um procedimento oftalmológico que administra medicamentos diretamente no vítreo do olho, sendo essencial no tratamento de doenças da retina.


Injeção intravítrea de antiangiogênico - orientações.

Injeção Intravítrea

O que é Injeção Intravítrea?

Injeção intravítrea é uma injeção no vítreo, que é a substância gelatinosa que ocupa a parte interna do olho. É realizada para colocar medicamentos, em especial antiangiogênicos como Avastin (bevacizumab), Lucentis (ranibizumab) e Eylia (aflibercept), dentro do olho, próximo à retina.


Por que a Injeção Intravítrea é Realizada?

As injeções intravítreas são usadas para administrar medicamentos à retina e outras estruturas na parte posterior do olho. As condições comuns tratadas com injeções intravítreas incluem degeneração macular, edema macular, oclusão venosa, retinopatia diabética, doenças vasculares da retina e inflamação ocular. Essas condições geralmente exigem tratamento com repetidas injeções intravítreas, o intervalo inicialmente é mensal e, conforme o resultado, o intervalo vai sendo aumentado.


Como é o Procedimento de Injeção Intravítrea?

O paciente é deitado em uma posição confortável. Colírios são colocados para anestesiar e limpar o olho e podem arder por alguns segundos. Antes do procedimento, o olho será limpo com uma solução antisséptica. O olho é geralmente mantido aberto com um pequeno instrumento chamado blefarostato. O medicamento é então injetado no vítreo através da parte branca (conjuntiva). Você pode sentir uma leve pressão e uma fisgada momentânea no olho quando isso é feito.


Quais São os Efeitos Colaterais?

Após a injeção, pode haver uma sensação de areia (cisco) nos olhos, e os olhos podem parecer vermelhos de sangue. Isso geralmente resolve em alguns dias. Você pode ver moscas volantes que ficarão menores e desaparecerão de uma a duas semanas. Às vezes, você pode ver moscas volantes que são pequenas bolhas de ar, que são inofensivas e absorvidas pelo olho dentro de um a dois dias.


Existe Algum Risco?

A injeção intravítrea de qualquer medicamento no olho pode resultar em aumento da pressão no olho, inflamação ou mais efeitos colaterais graves, como endoftalmite, que é uma infecção ocular e pode causar perda visual, formação de catarata, sangramento no olho, danos à retina (descolamento ou rasgo da retina) ou outras estruturas oculares. Esses efeitos colaterais são bastante raros e, comparado a outros procedimentos médicos, este é considerado um procedimento seguro e com boa relação risco-benefício.


Preparação para a Injeção

É muito importante que você nos conte sobre todas as condições de saúde que possui, todos os medicamentos que você estiver tomando e, especialmente, alergias a medicamentos que você já teve no passado.


Como é o Resultado do Tratamento?

As injeções intravítreas são usadas em geral para tratar patologias graves da retina (retinopatia diabética, edema macular, oclusão venosa e DMRI exsudativa, entre outros) que, se não tratadas, podem resultar em perda progressiva da visão e inclusive cegueira. A resposta ao tratamento não é igual para todos os pacientes e está associada a vários fatores, principalmente o tempo entre o início da doença e o começo do tratamento, sendo que em casos de início precoce das injeções pode ser obtida melhora significativa da visão. Casos mais avançados ou com pior resposta ao tratamento podem não apresentar melhora da visão, mas nestes casos a estabilização do quadro, evitando perda ainda maior da visão, é algo bastante positivo. Uma pequena proporção dos pacientes, por motivos ainda não definidos, pode não apresentar qualquer resposta ao tratamento.

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Clínica oftalmológica especializada no atendimento das doenças da retina: DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), edema macular, oclusão venosa, membrana epirretiniana, buraco macular, descolamento de retina, distrofias retinianas, retinose pigmentar, doença de Stargardt. Bem como realização de laser, injeções intravítreas de anti-angiogênico (Avastin, Lucentis, Eylia). Exames complementares: OCT, biometria com Iolmaster (ecobiometria), ecografia ocular, campo visual, PAM, microscopia especular, topografia corneana. Cirurgia para catarata: facoemusificação. Retinólogo.

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