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Trocar o tratamento da degeneração macular.

Troca de Medicação na Degeneração Macular Exsudativa: Uma Visão Detalhada

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) exsudativa, também conhecida como forma úmida, é uma condição oftalmológica que representa um desafio tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde. Este artigo tem como objetivo esclarecer uma dúvida comum entre aqueles que enfrentam essa doença: é possível trocar a medicação durante o tratamento? Vamos mergulhar nessa questão, explorando desde o entendimento da doença até as possibilidades terapêuticas disponíveis.

 

Entendendo a Degeneração Macular Exsudativa

A DMRI exsudativa ocorre quando vasos sanguíneos anormais crescem sob a mácula, a parte da retina responsável pela visão central e detalhada. Esses vasos podem vazar fluido ou sangue, levando a uma rápida perda da visão. Diferentemente da forma seca, mais comum mas menos severa, a exsudativa pode causar danos significativos à visão em um curto período.

 

Tratamento Padrão: Injeções Intravítreas de Antiangiogênicos

O tratamento padrão para a DMRI exsudativa envolve o uso de medicamentos antiangiogênicos, administrados diretamente no olho através de injeções intravítreas. Esses medicamentos visam inibir o crescimento de novos vasos sanguíneos anormais e reduzir o vazamento, estabilizando ou melhorando a visão para muitos pacientes.

 

A Possibilidade de Troca de Medicação

Pacientes que não respondem satisfatoriamente ao tratamento inicial frequentemente questionam sobre a possibilidade de trocar de medicamento. A resposta é sim, a troca é uma prática considerada no manejo da DMRI exsudativa, especialmente para aqueles que não mostram melhora significativa com a medicação inicial.

 
Medicamentos em Foco: Eylia e Vabysmo

O Eylia (aflibercept) tem sido um tratamento eficaz para muitos pacientes. No entanto, alguns podem não responder como esperado, abrindo espaço para alternativas como o Vabysmo (faricimab), recentemente disponibilizado no Brasil. O Vabysmo representa uma nova esperança, especialmente para pacientes que buscam melhorar sua condição após não obterem os resultados desejados com outras terapias.

 

Considerações ao Trocar de Medicamento

Antes de qualquer troca, é essencial uma avaliação cuidadosa por parte do oftalmologista. Esta decisão deve ser baseada em uma análise detalhada do quadro clínico do paciente, incluindo a resposta ao tratamento atual, o progresso da doença e os resultados de exames como a tomografia de coerência óptica (OCT), que oferece uma imagem detalhada da retina.

O Processo de "Switch"

O processo de troca de medicação, conhecido como "switch", não é incomum e já foi tema de diversos estudos científicos e discussões em congressos. A prática tem mostrado benefícios em certos casos, permitindo que pacientes que não respondem a um medicamento possam ter a chance de melhorar com outro. No entanto, é uma decisão que deve ser tomada com cautela, considerando os riscos, benefícios e, sobretudo, a opinião do especialista responsável pelo tratamento.

 

Conclusão

A degeneração macular exsudativa é uma condição séria que requer atenção e cuidado contínuos. A possibilidade de trocar de medicação oferece uma luz no fim do túnel para aqueles que lutam contra essa doença sem ver progresso. Contudo, é crucial que essa decisão seja tomada em conjunto com um oftalmologista especializado, garantindo que o caminho escolhido seja o mais adequado para o caso específico do paciente.

Lembramos da importância de manter uma comunicação aberta com seu médico, discutindo quaisquer preocupações ou mudanças na sua visão. Juntos, vocês podem traçar o melhor plano de ação para preservar e, possivelmente, melhorar sua visão.

Autor: 

Dr. Mário César Bulla

Cremers 28.120

Oftalmologista - Retinólogo

Oftalmologista Clínica Bulla
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Clínica oftalmológica especializada no atendimento das doenças da retina: DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), edema macular, oclusão venosa, membrana epirretiniana, buraco macular, descolamento de retina, distrofias retinianas, retinose pigmentar, doença de Stargardt. Bem como realização de laser, injeções intravítreas de anti-angiogênico (Avastin, Lucentis, Eylia). Exames complementares: OCT, biometria com Iolmaster (ecobiometria), ecografia ocular, campo visual, PAM, microscopia especular, topografia corneana. Cirurgia para catarata: facoemusificação. Retinólogo.

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